Saber o momento certo para inovar pode salvar o seu negócio!

Um estudo de caso: Fujifilm vs Kodak

Em nossa última live, discutimos a Curva “S” da Inovação e demos exemplos de empresas que souberam e que não souberam lidar com as mudanças em seu mercado de atuação.

Hoje vamos retomar esse assunto e  detalhar um pouco melhor a trajetória de ambas e demonstrar a importância de saber o momento certo de agir.

Todos devem conhecer ou já ouvido falar, sobre o case da Kodak. A empresa foi fundada no final dos anos de 1880, com uma parceria entre George Eastman e Henry Strong. Muito inovadora para a época, rapidamente ela tornou-se a maior do mercado fotográfico. Entretanto, os avanços da tecnologia, que culminou na chegada das câmeras digitais ao mercado, causou a decadência da gigante, que não tinha os olhos voltados para a possibilidade da rota da inovação seguir por este rumo.

Quando a fotografia digital nasceu, a Kodak preferiu não investir nesta tecnologia, aplicando uma estratégia de protecionismo para o seu modelo de negócio atual, que girava em torno das vendas de câmeras, filmes e franquias de lojas de revelação para estes filmes. Esta aposta no tradicionalismo custou caro.

No início dos anos 2000, os números de vendas de filmes fotográficos já estavam em queda e em 2003, as vendas de câmeras digitais já eram maiores do que as de analógicas. A Kodak chegou atrasada neste novo mercado e quando finalmente lançou sua plataforma de compartilhamento de fotos para computadores/internet, ela já havia sido ultrapassada por outros serviços semelhantes. Neste caso, seu serviço já nasceu obsoleto. Os próximos anos continuaram problemáticos para a empresa e em 2012 ela entrou com seu pedido de falência.

Atualmente a empresa ainda está ativa, atuando no mercado de impressões, principalmente para embalagens e afins. Além disso estão tomando iniciativas para adentrar no mercado farmacêutico, seguindo uma linha escolhida por sua concorrente abordaremos a seguir.

Enfim, a Fujifilm...

A Fuji nasceu em 1934 como Fuji Photo Co.,Ltd., resultado de uma iniciativa do governo japonês para estabelecer uma indústria nacional de fabricação de filmes fotográficos. Ainda na década de 90 ela começou a se expandir pelo mundo, abrindo várias filiais.

Apesar de nunca ter se aproximado da gigante Kodak em porcentagem de mercado, a Fuji começou a diversificar seu leque de produtos desde cedo. Diferente da concorrente, a Fuji percebeu rapidamente que o mercado fotográfico poderia mudar e investir em novas tecnologias os deixou prontos para a grande mudança na indústria fotográfica do início dos anos 2000. Alguns de seus feitos mais memoráveis foram os sistemas de impressão de imagens diagnósticas direta em chapa e os sistemas de suporte informático para distribuição de documentos via internet, o que permitiu a implementação do sistema de impressão de conteúdos digitais por fotocopiadoras de uso público, localizadas em lojas de conveniência japonesas.

Atualmente a Fuji continua desenvolvendo: filmes fotográficos, câmeras e uma série de elementos de solução em imagem; além de sistemas de diagnósticos, materiais eletrônicos e afins e equipamentos, como impressoras, consumíveis e serviços de escritório.  

O DNA da inovação permanece na cultura da empresa, o que fez com que em 2020 a Fujifilm Corp aparecesse no ÍNDICE GLOBAL DE INOVAÇÃO 2020, como uma das maiores requerentes de patentes (31,04% de participação).

Aqui na LaraiaTech, utilizamos ferramentas computacionais e inteligência para auxiliar tomadores de decisão a desenharem suas rotas para o futuro. Como vimos acima, saber o momento certo de agir pode decretar o sucesso ou fracasso de um negócio, independente do tamanho e legado da empresa.

Esteja preparado para as mudanças iminentes no seu mercado de atuação e aja antes que você seja engolido pela onda. Conte conosco para trilharmos juntos a jornada da inovação.

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